10 horas de sono...
A noite foi boa, ou pareceu...
Do vento gelado, cobertor me aqueceu...
Deitado, de lado, assim fiquei eu...
De sono, apagado, o sonho me envolveu...
Na primeira hora, tudo era breu...
No escuro silêncio, ali estava eu...
Buscando, no escuro, um sorriso teu...
Mas no preto do mundo, não vi nem o meu...
Segunda hora, sono profundo...
Meu sonho agora era o mundo...
Vinha um cavaleiro barbudo...
Dizendo-me que eu tinha o nada do tudo...
Terceira hora, só tristeza...
Perdendo as forças, sem destreza...
Na ponta dos dedos a impureza...
Sozinho no escuro, única certeza...
Quarta hora, desespero horrível...
Que final de dor, era incrível...
Nos braços do meu amor, o mais temível...
Outro homem que pra mim, irreconhecível...
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