sábado, 7 de janeiro de 2012

QUE NOITE

Que noite!... Uma ventania me perturba
O frio penetra velozmente pela janela,
A paisagem fechada causa receio
O luar pálido vai se despedindo
O caminho vai se fechando
O tempo deixa o brilho cintilante de lado
Os pingos começam a cair
E com eles, o choro em minha face
O descontentamento é refletido sob a luz fraca da sala
O coração de donzela relembra o passado
E o que um dia encantou
Hoje, faz o coração repulsar em soluços intensos
Os pingos, viram chuvas
As lágrimas, desesperoVejo-me prejudicada
Sem consciência dos meus atos
Com a ignorância do rancor
Não admiro o sentimento
Nem as suas contradições Sofro...
Sinto o espírito bêbado da amargura tomar conta de mim
E percebo que não passo de uma obsessão doentia
Envolvendo o querer Com o que não posso ter