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Com Amor são mensagens,
frases, reflexões, poesias e
romantismo para tornar a vida mais suave. |
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Esta parábola
evidentemente não foi utilizada por Jesus, mas se Êle estivesse fisicamente no
nosso mundo atual, com certeza se utilizaria dela.
Os discípulos
percorriam certa vez uma localidade em que depararam com vários monumentos à
Resistência. Tratava-se de monumentos modernos que, embora não sendo de mau
gosto, tampouco se destacavam pela beleza. Percebia-se que haviam sido
construídos com muito amor, mas também com muita rapidez. Um dia em que
descansavam nos bancos, ao lado de um deles, foi inevitável o
comentário:
- Como mudam os tempos!
Os "desprezíveis assassinos" de há pouco são agora homenageados desse modo -
disse um.
- No mínimo, vai chegar
o dia em que nossos aviltados terroristas de agora irão receber
as mesmas honras - acrescentou outro.
- Não se pode confundir
o guerrilheiro com o terrorista - afirmou um terceiro, mais
observador.
- Sim, você tem toda a
razão - interveio o Mestre. - Não aprecio a guerra. Não me agrada levá-la a
efeito, nem falar sobre ela, mas vou fazer uma exceção.
A guerrilha, o
"maquis" (combatente da Resistência Francesa, durante a ocupação
alemã durante a 2ª Guerra), como também se chamou, é uma forma de lutar em
defesa de certos direitos tirados à força, injustamente, em defesa de certas
pessoas oprimidas. A guerrilha é um exército de vanguarda, clandestino e quase
sempre popular, cheio de idealismo e nobre rebeldia.
Já o terrorista não é
assim. É um homem desprovido de esperança, desvinculado do povo a quem afirma
servir, alguém que substitui o amor pelo ódio, daí sua periculosidade, que faz
do atentado seu sistema de vida. Ele próprio sabe, embora não queira
reconhecê-lo, que seu agir não conduz a êxito social algum. Existe, porém, uma
espécie de determinismo que o induz a esse comportamento inútil. Todavia, não
pensem que esse proceder seja monopólio das fronteiras políticas. Algo
semelhante ocorre em outros âmbitos.
Em circunstâncias
precárias, sempre suscitei profetas, que são os "guerrilheiros do reino". Seu
agir e seu testemunho são ousados, e sua aceitação, difícil. No entanto, é
possível constatar que se distinguem dos cegos terroristas por seu amor e por
sua esperança. O mesmo não ocorre com os "terroristas do reino". Por mais que
recusem chamar-se assim, eles sempre existiram. São pessoas insatisfeitas, sem
qualquer solidariedade com quem quer que não comungue com suas exatíssimas
idéias e procedimentos. Ademais, são orgulhosos de si mesmos.
Quanto a vocês, lutem
quando isso lhes disser respeito, mas jamais percam a esperança, o amor.
Assim não serão terroristas de qualquer espécie.
(texto escolhido do livro: Parábolas de
Vida, de P. J. Yanajara Díaz)
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A música de fundo
é: A lua que te dei
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