terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pág. 5 Cúmulos
O cúmulo da solidão é responder boa noite para o apresentador do telejornal.
O cúmulo da preguiça é se deitar numa rede e esperar que o vento a balance.
O cúmulo do nojo é um cego chegar no banheiro para mijar e tiver um mudinho cagando.
O cúmulo da paciência é catar piolho com luvas de boxe.
O cúmulo do azar é cair de costas e quebrar o nariz.
O cúmulo da magreza é engolir uma azeitona e pensar que está grávida.
O cúmulo da lerdeza é cuidar de duas tartarugas e deixar uma fugir.
O cúmulo da covardia é colocar um português em uma sala redonda e pedir pra ele mijar no canto.
O cúmulo da confiança é jogar palitinho pelo telefone.
O cúmulo da burrice é abrir a caneta para ver de onde sai as letras.
O cúmulo da safadeza é dar em cima da secretária eletrônica.
O cúmulo da beleza é comer flores para enfeitar os vasos sanguíneos.
O cúmulo de ser baixinho é subir numa escada para amarrar os sapatos.
O cúmulo da rapidez é dar voltas na mesa e conseguir pegar a si mesmo.
O cúmulo da paciência é contar os degraus da escada rolante.
O cúmulo da mentira é o cego dizer que viu um mudo matar um surdo a grito.
O cúmulo da paciência é laçar mosquito com linha de costura.
O cúmulo do azar é montar uma fábrica de boné e começar a nascer meninos sem cabeça.

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