sábado, 26 de novembro de 2011

DOCE NOITE

Sexta-feira à noite. Ela saiu do prédio onde mora e entrou no carro dele pois planejaram jantar juntos. Aquela escuridão aconchegante, iluminada apenas pela luz difusa dos postes e os faróis dos carros na rua. Ela sentou no banco do carro dele e ele veio beijá-la. Um beijo doce, suave, longo. Os braços dela o envolviam pelo pescoço. Os braços dele a envolviam pela cintura. E então de repente, de olhos fechados, ela sentiu que um dos braços dele havia se afastado de seu contato e ficou imaginando o que havia acontecido. Ela descobriu poucos segundos depois…
Havia um novo toque, dessa vez sobre sua perna, mas não era da mão dele. Surpresa, ela abriu os olhos e viu que ele havia colocado sobre seu colo uma caixa de bombons em formato de coração. Era Páscoa. Ele sorria, satisfeito com o fato de que sua encenação romântica tinha dado mais certo do que ele previa. Ela olhava surpresa o presente inesperado. O doce e romântico presente. A felicidade contida nos pequenos momentos do dia-a-dia.

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